
CIOPS
Corpo de
Intervenção Operações de Proteção e Socorro


A Associação
Corria o ano de 2008, quando um grupo de amigos, unido pela vontade de ajudar o próximo e de socorrer quem mais precisa, se juntou, formando o K9-Rodrigues, liderado naquela altura por João Pedro Rodrigues. Como o nome indica, a equipa utilizava os agentes caninos para procurar e resgatar pessoas desaparecidas.
No seguimento da formação da K9-Rodrigues, foram efetuadas diversas buscas, nomeadamente na Praia da Quebrada (o caso mediático do sobrinho do jogador Simão Sabrosa), juntamente com a Associação de Cães de Busca e Salvamento (ACBS).
Mais tarde, no dia 1 de janeiro de 2012, a K-9 Rodrigues deu origem ao Corpo de Intervenção em Operações de Proteção e Socorro (C.I.O.P.S.), uma associação sem fins lucrativos que tinha como objetivo colmatar e ajudar a comunidade Nacional e Internacional no âmbito da Proteção Civil. Esta associação integrou diversas operações de busca e resgate, mais precisamente cinco no Rio Douro (em 2013), e uma no Rio Leça (em 2014).
Até o CIOPS estar protegido pela lei jurídica, a partir de 19 de fevereiro de 2014, foram recrutados e formados elementos para prestar serviço voluntário.
A 7 de junho do mesmo ano, deu-se a Tomada de Posse, onde se elegeram os Órgãos Sociais e o Comando. Mais tarde, decorreu o Juramento de Bandeira de todos os elementos do CIOPS, bem como da Escola Portuguesa de Salvamento – SAR TEAM (equipa que trabalha em parceria com o CIOPS).
O Comando encontra- se na cidade da Maia e este conta com outra unidade em Vila Real.
Atividades
Desde 2012 que o CIOPS recebeu convites para prestar apoio e formação, tanto a entidades como Corporações de Bombeiros, como a particulares. Estas formações basearam-se em busca e salvamento com cães através da deteção de odor vivo em estruturas colapsadas, margens e água.
A equipa também marcou presença em sensibilizações em escolas (dia Internacional da Proteção Civil no Agrupamento de Escolas de Pedrouços, em março) em atividades organizadas por agrupamentos de escuteiros (em março, no cais de Gaia), na festa de S.João do Motoclube de Alfena (medição de glicémia e troca de máquinas para a mesma), e em exercícios para aperfeiçoamento dos métodos e técnicas utilizadas nos teatros de operações
A unidade de Vila Real participou no campeonato de Trauma Trauma Challenge com a sua equipa de trauma e, a convite da Associação Transmontana de Airsoft, realizou uma prevenção de primeiros socorros e trauma em junho de 2014, num jogo da modalidade.
Unidades e Valências
O corpo está dividido em duas equipas de trabalho, UR – Unidade de Registos e FBS – Força de Busca e Salvamento:
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UR – Unidade de Registos:
As funções desta equipa são a organização e gestão de logística, comunicações, cartografia, registo de dados da abordagem inicial ao T.O. (teatro de operações) e apoio às unidades de Resgate, Busca e Salvamento (FBS).
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FBS – Força de Busca e Salvamento:
Esta unidade tem a capacidade de atuar em diversas áreas, tais como Busca e Salvamento com Cães (Cinotecnia), Trauma e Primeiros Socorros, Salvamento Técnico por Cordas, Salvamento em Locais Remotos e de Catástrofe e Equipas de Intervenção Rápida.
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Cinotecnia
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Busca e salvamento com cães em meio terrestre (grandes áreas, estruturas colapsadas) e em meio aquático (corpos submersos)
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Obediência básica
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Trauma e Primeiros Socorros
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Primeiros Socorros
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Suporte Básico de Vida
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Especialização em Trauma
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Salvamento Técnico por Cordas
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Planeamento e gestão de incidentes em falésias, precipícios, poços, montanhas, barragens e outros locais onde seja necessário o acesso através da utilização de cordas
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Verificações de sistema e segurança
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Nós, equipamentos técnicos e sistemas de ancoragem
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Aplicação de bipés, tripés e monopés
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Sistemas de subida, descida e tensionamento
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Desvios de corda
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Auto-subida e descida na corda
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Passagem de nós e obstruções de corda
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Cuidados com a vítima e preparação da vítima para ser movimentada
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Maca em grande e baixo ângulo
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Salvamento em Locais Remotos e de Catástrofe
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Identificação e organização da avaliação do cenário;
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Evacuação de vítimas em locais de difícil acesso, nomeadamente de catástrofe e em conflitos armados
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Registo do historial da vítima;
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Sistema de triagem de catástrofes (Multi-vitimas) .
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Equipa de Intervenção Rápida
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Nós de ancoragem básicos
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Técnicas para transpor obstáculos e entradas difíceis
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Técnicas de progressão em espaços confinados
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Saídas em emergência por mangueira, corda e escada
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Salvamento por fachada de edifício
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Pedidos de ajuda (LUNAR)
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Operações com moto-disco, martelo-pneumático e moto-serra
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Abertura de acessos em paredes, portas e portões
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Movimentações e estabilizações rápidas de cargas
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Transportes de vítimas e substituição de EPR
